Brinquedos de Plantão

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sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

X Gincana Brinquedos de Plantão- equipes e jurados

Neste ano tivemos a X Gincana Brinquedos de Plantão. As equipes participantes foram:

1) Adrenalina










2) Equi Acredita










3) Os Dez Norteados










4)Os Doidão da Psiquileste










5)Vai com tudo










 E estes foram os jurados:

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X Gincana Brinquedos de Plantão- Tarefa Crie o mascote

Na terceira tarefa as equipes deveriam criar seu próprio mascote.
 
Mascote é o nome dado a um Animal, uma pessoa ou um objeto animado que é escolhido como representante visual ou identificador de uma marca, uma empresa ou um evento. Muitas vezes, o mascote não é necessariamente o logotipo de uma marca, mas passa a ser conhecido como tal devido à forte identificação com o público.
Por exemplo, o Tatu bola foi escolhido como primeiro mascote da copa do mundo do Brasil de 2014, então as equipes tiveram que escolher/criar o mascote de sua equipe.

A equipe deveria apresentar um mascote referente ao nome de sua equipe e assim incentivar a sua torcida.
Todos foram lembrados não é permitido a entrada de animais no HGCS.

As regras desta tarefa foram:
  1. O mascote deverá ter um figurino com a cor predominante da equipe.
  2. O mascote deverá estar presente durante todas tarefas da X GINCANA .
  3. Uma ou mais pessoas da equipe deverão apresentar o Mascote explicando o porquê de sua escolha, o que ele representa, no tempo de no máximo 5min.
Estes foram os mascotes criados:

EquiAcredita









10 Norteados










Adrenalina









Doidão da Psiquileste











Todos os participantes


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quinta-feira, 12 de dezembro de 2013

Sala de Recreação- Projeto de atendimento

Justificativa
A sala de Recreação Terapêutica – BRINQUEDOS DE PLANTÃO – foi organizada em meados de 1998, para oferecer um espaço lúdico aos pacientes da ala de pediatria, além de viabilizar a realização da disciplina de Estágio Comunitário em Recreação Terapêutica Hospitalar. Com isso, colaborou para que o Hospital Geral exercesse sua função de Hospital Escola, no qual os acadêmicos podem trabalhar inter disciplinarmente visando o bem estar e o desenvolvimento integral dos pacientes.
            Juntamente com a abertura do Setor de Psiquiatria em 2001, surgiu a sala de Recreação Terapêutica específica para a Psiquiatria, obtendo resultados significativos na internação e tratamento dos pacientes psiquiátricos materno-infanto-juvenil, atendendo o que se preconiza para o atendimento em unidades fechadas de Saúde Mental.

            O crescimento evidente do trabalho, a valorização do mesmo e o aumento da demanda, foram fatores fundamentais que colaboraram para a criação do Serviço de Recreação Terapêutica Hospitalar em 2003. Esse serviço surgiu com a intenção de possibilitar  benefícios a toda comunidade hospitalar, inclusive os funcionários. E também para acolher as disciplinas,  Estágio |Profissional I e II do Bacharelado em Educação Física e o Estágio Profissional da Licenciatura em Educação Física da UCS. 

Fundamentação Teórica
“... os pacientes internados em hospitais enfrentam muitas dificuldades, entre elas, o ambiente desconhecido e as limitações impostas pala enfermidade. Sendo assim, reconhece-se que a recreação reúne muitos dos fatores essenciais que possibilitam o equilíbrio harmônico para o desenvolvimento integral do indivíduo, pois recreação é restabelecimento, recuperação, é a atitude mental de quem espontaneamente se entrega, sem visar outro fim que não a alegria de sua prática (GAELZER, 1979).”
            “... os pacientes hospitalizados não conseguem verbalizar seus desejos e necessidades. É importante, por tanto, reconhecer sua capacidade de se exprimirem através de atividades lúdicas. A criança mais ainda que o adulto requer cuidados individuais. Nem sempre chega a exprimir o que sente e deseja. É preciso dedicar-lhes tempo, o que é mais fácil dizer do que fazer (LINDQUIST,  1993).”
            Joseph Lee definiu as brincadeiras para  crianças como “ criação, ou conquista da vida, e as brincadeiras para adultos como recreação, ou renovação da vida. Na linguagem comum, entretanto, recreação tem significado mais amplo e não se restringe a nenhum grupo etário particular.”
            “...a palavra recreação é suficientemente ampla para compreender a noção de brincadeira em todas as suas expressões e, também, muitas atividades que não são comumente tidas como tal – música, teatro, trabalhos manuais – ou seja, qualquer atividade livre e , especialmente criadora que venha a enriquecer a vida” (Dr. John H. Finley).”
            “...a recreação no ambiente hospitalar, nesse sentido, constitui-se num elemento privilegiado para a elaboração de ansiedades decorrentes de situações de desconforto e estranheza. Além de ser um exercício físico e mental, a recreação favorece oportunidades que levam o paciente a aceitar com naturalidade algumas dessas situações.”
            A pessoa se sente exposta, agredida fisicamente e emocionalmente, não só pela doença como também pelo profissional de saúde que apalpa, injeta, corta, subtrai esperanças, crias restrições ou dita normas. A pessoa doente sente inquietações, angústias, medos, frustrações, inseguranças, inferioridade, incapacidade, raivas ou outras emoções. Onde irá despejar, ou colocar essas emoções?

            Algumas emoções são inclusive, socialmente não aceitas, como raiva de estar doente, raiva de si mesmo ou raiva do médico que fez o diagnóstico. Além de toda a dor física, como andar com esse turbilhão emocional? Não é fácil ser paciente! (GAUDERIER, citado por Carvalho e Ceccim 1997)”

Objetivo Geral
Oferecer um serviço de apoio ao paciente, seu familiar, às equipes e aos funcionários, resgatando o aspecto sadio, fortalecendo sua auto-estima, ocasionado uma melhoria na qualidade do tratamento dos pacientes e no local de trabalho para os funcionários.

Objetivos Específicos 
Oferecer um espaço lúdico ao paciente e seu familiar, amenizando os traumas da hospitalização.
·        Auxiliar a família do paciente a uma integração com o mesmo facilitando e colaborando com as relações afetivas.
·        Favorecer o despertar da criatividade e necessidades recreativas, dos pacientes, familiares e funcionários, respeitando a individualidade de cada um.
·        Possibilitar que o paciente, familiar e funcionário explorem algumas formas de movimento, reconhecendo seu potencial e suas habilidades.
·        Colaborar através de atividades variadas um vinculo maior entre pacientes e seus familiares.
·        Possibilitar situações que visem a humanização nos diferentes setores entre os funcionários.

·        Exercer a função de Hospital Escola através das disciplinas de Estágio Comunitário em Recreação Terapêutica, Estágio Profissional de Educação Física ( Bacharelado e Licenciatura).

Recursos
5.1 – Recursos Humanos:
         Silvana Maziero: Graduada em Educação Física, especialista em  Ensino Especial, coordena o Serviço de Recreação Terapêutica, orienta estagiários da UCS que realizam sua prática na área de Recreação Terapêutica e atua como Recreacionista Terapêutica.
            Estagiários: acadêmicos em Educação Física da Universidade de Caxias do Sul.
            Voluntários.

 5.2- Recursos Físicos: Utilizamos três salas de recreação,  setor de Pediatria, setor de Psiquiatria e Oncologia Infantil. Para os demais pacientes e funcionários o trabalho é realizado na própria enfermaria, ressaltamos que conforme a necessidade os pacientes adultos e adolescentes,   utilizam a sala Brinquedos de Plantão (localizada na Pediatria).

5.3- Recursos Materiais: Os materiais utilizados normalmente são adquiridos através da doação da comunidade. Os principais materiais utilizados são: material escolar, material para trabalhos manuais, DVD, CD, sucata, jogos diversos, brinquedos em geral, computador, vídeo-game, entre outros.

Público Alvo
·        Pediatria
·        Psiquiatria
·        Grávidas de Alto-Riso
·        Oncologia infantil  ( internação e ambulatorial)
·        Internação para adultos ( clínica e oncológica)
·        Hemodiálise
·        Funcionários

Atividades Desenvolvidas 
·        Pediatria: jogos, brincadeiras, teatros, sessões culturais ( cinema, leitura...), danças, trabalhos manuais, computador, entre outros.
·        Psiquiatria: passeios, atividades manuais, jogos, atividades diversas na Vila Olímpica (atividades aquáticas), participação em discussão de casos de pacientes em reunião de equipes.
·        Grávidas de Alto-Risco: trabalhos manuais, relaxamentos, técnicas variadas.
·        Oncologia Infantil: atendimentos individuais e de socialização, participação na discussão de casos em reunião de equipe, atividades manuais e recreacionais.
·        Oncologia Adulta: técnicas variadas, relaxamento, brincadeiras, dentre outras.
·        Hemodiálise: técnicas variadas, atividades com música, relaxamento, brincadeiras, etc.
·        Funcionários: dinâmicas de grupo, técnicas variadas, relaxamentos, ginástica laborl, dentre outras.
·        Internação Clínica: técnicas, mensagens, dentre outras.

Horário de atendimento
De segunda a sexta-feira das 7 hs e 35 min às 12 h e das 13h ás 17h e 30min. Esse horário também inclui disponibilidade para reuniões de equipe, de estágio e de respectivos setores, nos quais a recreação atua.

O maior bem que podemos fazer aos outros , não é oferecer-lhes nossa riqueza, mas levá-los a descobrir a deles.”
Lois Lavelle

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Oncologia Infantil- Projeto de atendimento

Introdução
Os dados epidemiológicos sobre o câncer na infância têm mostrado que o avanço científico na área de oncologia infantil levou a um aumento considerável das chances de cura,observando-se no Brasil um índice de 70% de remissão da doença, quando o diagnóstico é precoce e o tratamento,especializado (Brasil/ INCA, 2000). Ao estimular uma nova perspectiva para o tratamento e prognóstico do câncer na infância, esse avanço trouxe também a necessidade de um cuidado com o paciente e sua doença em termos de sua qualidade de vida e bem estar emocional. Nesse sentido, não seria suficiente somente prolongar a vida de crianças com câncer, era preciso cuidar também de suas possíveis dificuldades emocionais e de socialização (BARBOSA, FERNANDES E SERAFIM, 1991).
            Estes estudos indicaram que a hospitalização pode afetar o desenvolvimento da criança, interferindo na qualidade de vida. Para lidar com essa situação, o brincar tem funcionado como estratégia de enfrentamento.

Plano de Intenções
Objetivo Geral
Proporcionar aos pacientes o bem-estar físico e mental através de atividades manuais e recreativas, afim de amenizar a dolorosa experiência causada pela enfermidade e a hospitalização ajudando no tratamento dos mesmos.

Objetivos Específicos
1- Proporcionar momentos de descontração, diminuindo assim o estado de tensão devido ao tempo de tratamento;

2- Elevar a auto-estima do pacientes;

3- Oportunizar momentos de livre expressão e criatividade;

4-  Realizar atividades e trabalhos manuais que possam utilizar no seu cotidiano, visando mudanças no estilo de vida e conseqüentemente melhoria da qualidade de vida.

5- Realizar acompanhamentos nos distintos locais de tratamento do câncer (ambulatório, internação e bloco cirúrgico).

Conteúdos
-         Trabalhos manuais;
-         Atividades com músicas;
-         Brincadeiras Lúdicas diversas.

Recursos
- Recursos Humanos: recreacionistas terapêuticos contratados pelo HGCS e voluntários, e Psicólogas Clínicas.
-Recursos Materiais: Todo material do espaço de recreação do ambulatório e internação, material alternativo e reciclável.

Metodologia
As atividades serão planejadas de forma dinâmica, sendo avaliado o perfil dos pacientes, da doença, o tempo de tratamento da mesma, e o local do tratamento (ambulatório, internação, Bloco).

Avaliação
À medida que observado alguma informação importante, o paciente atendido será evoluído em prontuário, e em determinadas situações, esta será levada em reunião de equipe para um melhor entendimento.

Referências
*BARBOSA,J.A., FERNANDES, M. Z., e SERAFIM, E. S. (1991). Atuação do Psicólogo no Centro de Oncologia Infantil: Relato de uma experiência. Jornal de Pediatria, 67,344-347.

*Brasil/INCA. (2000). Particularidades do câncer Infantil. Brasília, DF: Instituto Nacional do Câncer-INCA.

*CARVALHO Carine; VIEIRA Juliana; RIBAS Kátia e PIMENTEL Mariana. A importância do brincar: uma perspectiva em torno de pacientes infantis com câncer. Revista Científico, ano IV, v.1,

*CECCIM, Ricardo Bur e CARVALHO, Paulo R. Antonaci. Criança Hospitalizada: atenção integral como escuta a vida. Porto Alegre. Editora da Universidade/ UFRS.1997.

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Projeto atendimento Hemodiálise

Introdução
As doenças renais tem se alastrado em todo o mundo e já atingem um grande percentual da população,  crescendo significativamente; porém a realidade da vida cotidiana desses doentes, principalmente aqueles que desenvolveram insuficiência renal crônica tendem a ter novas adaptações tanto físicas como emocionais e nutricionais, dependendo assim também de auxílio mecânico para sobreviver.
            Para Martins e Cesarino (2005) as doenças renais são consideradas um grande problema de saúde pública, porque causam elevadas taxas de mortalidade, além disso, tem impacto negativo sobre a qualidade de vida relacionada a saúde.
            Em seu estudo Schliemann et al (1999), relatou que as atividades lúdicas percebidas como influência positiva desencadearam nos pacientes sentimentos como lembranças, felicidade, encanto, alegria, risos, entre outros, e também relataram que as atividades lhes causaram sensações de bem-estar, pois, quando envolvidos com o tempo das atividades lúdicas, mantinham-se desligados do tempo das sessões da diálise.

            Nesta perspectiva, buscamos atender essa unidade com atividades recreativas afim de que se  minimize o processo cotidiano e exaustivo da sessão de hemodiálise que tem durabilidade de 12 horas semanais, divididos em 3 dias, elevando a auto-estima do participante, diminuindo o estado de tensão e oportunizando os momentos de livre expressão para que este possa ter motivação com o tratamento.

Plano de intenções
Objetivo Geral 
Proporcionar aos pacientes o bem-estar físico e mental através de atividades manuais e recreativas, afim de amenizar a dolorosa experiência causada pela enfermidade e a hospitalização ajudando no tratamento dos mesmos.

Objetivos Específicos
1- Proporcionar momentos de descontração, diminuindo assim o estado de tensão devido ao tempo de tratamento;

2- Elevar a auto-estima do pacientes;

3- Proporcionar atividades onde haja interação entre os pacientes, afim de que se conheçam uns aos outros, propiciando a socialização entre os mesmos;

4- Oportunizar momentos de livre expressão e criatividade;

5- Realizar atividades e trabalhos manuais que possam utilizar no seu cotidiano, visando mudanças no estilo de vida e consequentemente melhoria da qualidade de vida.

Conteúdos 
-         Conscientização sobre diversos assuntos;
-         Trabalhos manuais;
-         Dinâmicas de grupo;
-         Atividades com música;
-         Alongamento.

Recursos 
Recursos humanos: Recreacionistas terapêuticos contratados pelo HGCS, estagiários e Grupo de Voluntários da UCS.

Recursos materiais: Todo material da sala de recreação, material alternativo e reciclável.

Metodologia
As atividades serão planejadas de forma dinâmica, sendo avaliado o perfil e grupo de pacientes. As atividades terão duração de aproximadamente 1(uma) hora e 1 (uma) vez por semana para cada grupo.
            Em primeiro momento será realizada uma conversa individual, afim de conhecer e saber os gostos de cada paciente e partindo dessa planejar as atividades futuras.
            Para efeito de registro de alguns atendimentos, utilizaremos máquina fotográfica mediante a autorização dos pacientes.

Avaliação 
Juntamente com o Serviço de Psicologia Clínica,os pacientes serão evoluídos em prontuário sempre que atendidos pelo Serviço de Recreação Terapêutica.

Referências
MARTINS, Marielza I. E CESARINO, Cláudia B. Qualidade de vida de pessoas com doença renal crônica em tratamento hemodialítico. Revista Latino-americana de Enfermagem. V.13 n. 5 Ribeirão Preto. Set/Out. 2005.
Disponível em: http://www.scielo.com.br

SCHLIEMANN, Ana Laura, et al. Recreação Hospitalar: uma realidade possivel.Revista Faculdade de Ciências Médicas de Sorocaba. Vol.1, N.2, p.64-66,1999.
Disponível em : http://www.scielo.com.br. Acesso em: 30 set.2009



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Atendimento Gestação de Alto Risco e Unidade de Internação Obstétrica

Introdução


A gestação é um fenômeno fisiológico, e por isso mesmo sua evolução se dá, na maior parte dos casos, sem apresentar variações ou anormalidades. Apesar disso, há uma parcela de gestantes que, por terem características específicas ou por sofrerem algum agravo, apresenta maiores probabilidades de evoluções desfavoráveis, tanto para o feto como para a mãe. Essa parcela constitui o corpo chamado “gestantes de alto risco”. Por gestação de alto risco entende-se como sendo aquela na qual a vida ou a saúde da mãe e/ou do feto tem maiores chances de ser atingida por complicações que a média das gestações (Ministério da Saúde, 2001).
            As gestantes atendidas no HGCS (Hospital Geral de Caxias do Sul), compreendem os seguintes grupos, conforme Ferris (1983):
-         Hipertensão Gestacional, que trata de um aumento prejudicial na pressão arterial da gestante, podendo ser ocasionado por uma infinidade de fatores, que carecem de cuidados especiais e verificação constante da pressão arterial.
-         Diabetes Melito Gestacional, que trata de complicações com a glicemia e variações na produção de insulina pelo processo de gestação ou por fatores anteriores a esta, que ocasionam risco contínuo para o feto e para a progenitora.
-         Hipertireoidismo Gestacional, que consiste na disfunção da glândula tireóide, produzindo em demasia o hormônio T4, trazendo assim risco constante, principalmente para o feto, em decorrência da possibilidade de gerar um quadro de deficiência mental e má formação fetal, em virtude destes autos níveis hormonais no sangue progenitor.
            A instituição também oferece atendimento  a gestantes vítimas de violência sexual, os cuidados necessários para que a gestação não ofereça riscos, bem como o acompanhamento social e psicológico.

            Quando necessário a intervenção hospitalar, a gestante estará exposta a uma rotina extremamente cansativa e difícil, pois, a gestante permanecerá na instituição até oito horas. Nesta perspectiva, buscamos atender neste serviço com atividades recreativas, afim de ocupar este tempo ócio, fortalecendo assim, o vínculo entre a mamãe e seu bebê e contribuindo também para a socialização entre o grupo.

Plano de Intenções
Objetivo Geral
Proporcionar aos pacientes o bem-estar físico e mental através de atividades recreativas, a fim de ocupar o tempo ocioso, ajudando desta forma no tratamento das mesmas.

Objetivos Específicos
1- Proporcionar atividades onde haja interação entre as pacientes, a fim de que se conheçam umas as outras, propiciando a socialização entre as mesmas;

2- Proporcionar momentos de descontração, diminuindo assim os níveis de ansiedade da futura mamãe;

3- Estimular o vínculo mamãe-bebê;

4- Elevar a auto-estima da paciente;

5- Oportunizar momentos de livre expressão e criatividade;


6- Realizar trabalhos manuais que possam ser utilizados em seu cotidiano.

Conteúdo
-         Conscientização sobre diversos assuntos;
-         Trabalhos manuais;
-         Dinâmicas de grupo;
-         Atividades com música;

-         Ginástica laboral e alongamento.

Recursos
        Recursos humanos: Recreacionistas terapêuticos contratados pelo HGCS, estagiários da UCS e Psicólogas clínicas.

         Recursos materiais: Todo material da sala de recreação, material alternativo e reciclável.


Metodologia
As atividades serão planejadas de forma dinâmica, sendo avaliado o perfil e o grupo de pacientes, através de conversas individuais. As atividades terão duração de aproximadamente 1 (uma) hora e 1 (uma) vez por semana para cada grupo.

            Para efeito de registro de alguns atendimentos, utilizaremos máquina fotográfica mediante autorização das pacientes.

Avaliação
O processo de avaliação será constante, através de questões e observações pelas expressões faciais das pacientes, relacionadas com a atividade do dia, afim de buscar conhecer um pouco mais sobre cada paciente, aproximando as atividades ao máximo de sua realidade.

Referências
FERRIS, T.F; BURROW, G. N. Complicações clínicas na gravidez. 2ª ed. São Paulo: Manole, 1983.

 Gestantes de alto risco: sistemas estaduais de referência hospitalar à gestante de alto risco/ Ministério da Saúde, Secretaria Executiva.-Brasília: Ministério da Saúde, 2001.
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/gestantes.pdf : acesso em 29/12/2009.

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Oficina Recreativa de culinária- Psiquiatria Infanto-Juvenil




Justificativa 
A unidade de Psiquiatria Infanto-Juvenil do Hospital Geral está estruturada para administrar o tratamento de doenças de ordem psíquica visando a saúde mental de todos os pacientes atendidos e respeitando as limitações impostas pelas diferentes patologias. Para que esse objetivo seja alcançado, a equipe interdisciplinar trabalha favorecendo o desenvolvimento integral do paciente.            
            “A Recreação Terapêutica constitui-se em um elemento facilitador para a elaboração de ansiedade por parte dos pacientes que encontram-se internados ou em tratamento em instituições hospitalares” ( SIKELERO apud CECCIM e CARVALHO, 1997).
            Desta forma, o oficina de culinária que será realizada pela recreação em conjunto com a nutrição poderá fazer parte do tratamento dos pacientes colaborando para sua ressocialização e para um aprendizado específico, além de contribuir para sua independização na elaboração de alimentos que farão parte de seu cotidiano.

            Essa atividade já vem sendo aplicada desde 2008 e sendo aprimorada com a experiência.

Plano de intenções
Objetivo Geral
Oportunizar aos pacientes internados na unidade de Psiquiatria Infanto-Juvenil, a vivência de um aprendizado diferenciado, que inclui uma proposta nutricional que apresentará a indicação e a qualidade de alimentos para o consumo, afim de que os pacientes utilizem este aprendizado no seu convívio social, após sua alta hospitalar e também como possibilidade de independização.

Objetivos Específicos
1-Oferecer receitas de fácil compreensão para que os pacientes possam desenvolvê-las na oficina de culinária e após refazê-las em casa.
            2-Facilitar a socialização entre os pacientes e a equipe.
            3- Apresentar receitas que o paciente possa desenvolver do início ao fim, considerando as individualidades, favorecendo o interesse pela mesma.
            4- Proporcionar noções de nutrição, higiene e aproveitamento dos alimentos.
            5- Estimular o olhar para o alimento como forma de nutrição, expressão e arte.
            6- Trabalhar os sentidos de tato, olfato e paladar.
            7- Produzir  alimentos que o paciente sinta desejo em degustar, como: xis, torradas, pastel, pizza, bolo de chocolate, salada de frutas, enroladinho de salsicha, entre outros.

Conteúdos
Noções básicas de higiene e manipulação de alimentos;
            Educação nutricional (escolha correta dos alimentos, pré-preparo adequado, condições de armazenamento, preparo dos alimentos).

Recursos
Recursos humanos: Recreacionista Terapêutica, Nutricionista, Enfermagem.

Recursos materiais: Fogão doméstico, Liquidificador doméstico, Batedeira doméstica, Espremedor de frutas doméstico, 1 conjunto de panelas domésticas, Fôrmas pequenas, Potes plásticos de vários tamanhos, Mexedores, Colher de pau, Medidores e ingredientes necessários para o preparo dos alimentos.

Metodologia
A atividade será desenvolvida uma vez por semana no setor de nutrição localizado na cozinha do HGCS.
            A cada semestre será trabalhado um tema para  o desenvolvimento das receitas.
            Os pacientes receberão a receita impressa do alimentos a ser produzido.
            O alimento será produzido do inicio ao fim com a participação dos pacientes e com a ajuda dos profissionais envolvidos, auxiliando no que for necessário.
            O que for produzido será  degustado logo após sua produção, o que favorecerá ao paciente sua socialização e a percepção concreta do resultado de seu trabalho.
           
Avaliação
A atividade será considerada válida se os pacientes valorizarem a proposta como aprendizado individual e como forma de socialização.
            Os pacientes serão evoluídos em prontuário sempre que atendidos pelo Serviço de Recreação Terapêutica.

Referências
* CECCIM, Ricardo; CARVALHO, Paulo R. Criança hospitalizada: atenção integral como escuta à vida. Porto Alegre: Editora da Universidade/ UFRGS, 1997.


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