Brinquedos de Plantão

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sábado, 30 de maio de 2009

Oncologia Infantil



Estudos indicam que a hospitalização pode afetar o desenvolvimento da criança, interferindo na qualidade de vida. Para lidar com essa situação, o brincar tem funcionado como estratégia de enfrentamento. Nesse sentido não seria suficiente somente prolongar a vida de crianças com câncer, é preciso cuidar também de suas possíveis dificuldades emocionais e de socialização (Barbosa, Fernandes e Serafim, 1991).
Desta forma,o Serviço de Recreação Terapêutica está incluso na equipe de Oncologia Infantil, visando proporcionar aos pacientes o bem-estar físico e mental através de atividades manuais e recreativas, a fim de amenizar a dolorosa experiência causada pela enfermidade e a hospitalização, ajudando no tratamento dos mesmo.

 O atendimento sistemático ocorre nas quartas e sextas feiras pela manhã no ambulatório da oncologia situado no segundo andar do hospital e na unidade de internação situada no quarto andar. É possível solicitar atendimento em outros horários não citados, através de solicitação junto à equipe de enfermagem. A idade dos pacientes varia de zero a dezoito anos.

Os pacientes oncológicos recebem uma atenção especial de todos os profissionais da equipe multidisciplinar, pois a criança ou o adolescente passam por procedimentos extremamente invasivos e doloridos que podem ser amenizados com os atendimentos em recreação. É importante levarmos em conta a singularidade de cada criança e adolescente, sua fase de desenvolvimento e o meio sócio-econômico-cultural em que está inserido. Observamos durante os anos de prática que há uma diminuição natural da vontade de brincar e jogar porque ocorre uma regressão necessária e o mundo fica “desinvestido”, sendo o corpo e a melhora o único objeto de interesse do paciente e dos pais. Porém, torna-se terapêutico que os recreacionistas estimulem o paciente a participar das atividades, para expressão de seus sentimento e angustias durante o período de internação, bem como durante o tratamento, favorecendo a retomada do desenvolvimento emocional.

Os objetivos de atendimento neste setor são: amenizar o processo de descoberta do diagnóstico da doença e o tratamento, sem afastar o paciente de sua realidade; permitir que garantam suas necessidades infantis, fortalecer o vinculo com a família e colaborar com os momentos de internação tornando-os menos traumáticos.

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Dia do desafio 2009!!!

Balançamos o esqueleto.Participamos do Dia do Desafio (2009), contando com a ajuda dos acadêmicos de Educação física da UCS Renato Perissinotto e Fernanda Navarro e participação especial da Escola São João Batista...


É isso aí, exercício é saúde!

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segunda-feira, 18 de maio de 2009

Projeto Nadando com Sentimentos

HOSPITAL GERAL DE CAXIAS DO SUL
SERVIÇO E RECREAÇÃO TERAPÊUTICA
BRINQUEDOS DE PLANTÃO


“O maior bem que podemos fazer aos outros, não oferecer-lhes nossa riqueza,
mas levá-los a descobrir a deles.”
Lois Lavelle


NADANDO COM SENTIMENTOS
Projeto de Atividade Aquática
Pacientes da Unidade de Psiquiatria Infanto Juvenil


1- JUSTIFICATIVA

O Serviço de Recreação Terapêutica constitui-se em um recurso que reforça de forma prazerosa, as ações positivas, relacionadas à enfermidade ao tratamento e a recuperação do paciente. Os espaços e as atividades criados pela Recreação, tem por objetivos serem facilitadores no processo de hospitalização da criança, do adolescente e do adulto internado.
A importância da natação para a sociedade é inqüestionável, pois os beneficios dos exercícios que a água exerce trazem um extraordinário bem estar ao corpo e a mente, sendo agradável, relaxante e benéfico para a saúde corporal.


2- FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

“Estudiosos que têm como área de interesse as atividades realizadas em meio líquido, viabilizam propostas mais motivadoras e criativas dentro desse meio, como é o caso da inserção do elemento lúdico nas aulas de natação, tanto para crianças como para adultos, a exemplo de Freire (2004), Pereira (2001) ,Allen (1999) e Klar; Miranda Jr. (2001), que optam por uma abordagem do lúdico como filosofia pedagógica, presente na fluidez das brincadeiras, gerando manifestações positivas que privilegiem a criatividade, espontaneidade, o prazer, afetividade, entre outros, trazendo uma característica diferente e particular em cada aula ministrada.(site www.efdeportes.com/efd86/natacao.htm).”
“O lúdico na realização pedagógica em meio liquido alcança uma dimensão humana que vai além do simples entretenimento ou como recompensa por cumprimento de tarefas durante as aulas de natação, ELE POSSIBILITA DESVELAR EMOÇÕES E SENSAÇÕES, ASSIM COMO ASPECTOS RELACIONADOS A AFETIVIDADE. Oferece uma resposta imediata quanto ao crescimento pessoal imensurável conquistado, contribuindo para novos níveis de desafios e aprendizados de novas habilidades.
Dessa forma, a atividade que provoca prazer, satisfação,liberação de sensações e emoções positivas, podem representar um forte referencial nas experiencias vivenciadas no meio liquido, assim como, um fator catalizador de estilos de vida ativos e saudáveis.” (www.efdeportes.com/efd86/natacao.htm)
“O lúdico nas aulas de natação motiva a relação pedagógica subentendendo-se que nessa relação existe um adulto que pode se permitir brincar com um aluno por meio da fantasia, da música, das histórias contadas, das dramatizações e dos jogos cooperativos.
Nas aulas de natação para crianças e adolescentes é fundamental que o professor mergulhe na aventura dessa emoção em meio líquido, entrando na piscina e participando das brincadeiras.”(www.efdeportes.com/efd86/natacao.htm)

Relato feito pelo paciente S. Na primeira aula experimental de natação realizada no dia 30/05/2008:
“...essa confiança que vocês têm em nós, faz com que a gente se sinta seguro. Nunca imaginei estar dentro de uma piscina de uma universidade, estando internado numa psiquiatria, isso que vocês da recreação fazem por nós pacientes é muito importante. Quero terminar o meu segundo grau, e fazer Educação Física ...”



3- OBJETIVO GERAL

Oferecer um serviço de apoio ao paciente, oportunizando momentos que favoreçam o resgate de aspectos sadios fortalecendo assim sua auto-estima e qualidade do tratamento Psiquiátrico, através de atividades aquáticas.


4- OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Proporcionar um momento de diversão e descontração na água.
Desenvolver no paciente as qualidades físicas básicas que o levem a garantir sua autonomia no meio líquido.
Estimular a sociabilidade do paciente.
Possibilitar uma independência em ambiente diferenciado.
Estimular a melhora dos cinco componentes do condicionamento físico: aeróbico, força muscular, resistência muscular, flexibilidade e composição corporal.
Fazer exercícios na água, desmistificando a inibição dos movimentos.

5- RECURSOS

5.1- Recursos Humanos

Silvana Maziero: professora que ministrará a aula de natação.
Graduada em Educação Física,especialista em Educação Especial em Deficiência e Doença Mental, Recreacionista Terapêutica, orienta os estagiários da UCS que realizam sua prática na área de Recreação Terapêutica.
André L. Dos Reis: monitor da aula de natação dentro da água.
Acadêmico de Educação Física, Recreacionista Terapêutico,orienta os estagiários da UCS que realizam sua prática na área de Recreação Terapêutica.
-Estagiários da UCS


5.2- Recursos Físicos

O Serviço de Recreação dispõe da integralidade da piscina na Vila Olímpica da Universidade de Caxias do Sul para prática de recreação na água.


5.3- Recursos Materiais

Os materiais didáticos para prática serão cedidos pelo Departamento de Educação física da UCS.(bola, prancha,bóia,...)
As vestimentas específicas dos pacientes para a prática foram patrocinadas pelas Lojas Dicorpo.
O transporte para deslocamento dos pacientes na rota HG – UCS e UCS – HG, será feito pelo transporte gratuito da universidade.


6- PÚBLICO ALVO

Pacientes da Unidade Psiquiátrica, previamente liberados pelo médico Psiquiatra.


7- HORÁRIO

Terão a freqüência de 1 (uma) hora semanal.

8- REFERENCIAL TEÓRICO

MARCON, Daniel.Metodologia de Ensino da Natação.Caxias do Sul:EDUCS, 2002.
site: www.cdof.com.br/natacao.htm. Acesso 04/06/08
site: www.efdeportes.com/efd86/natacao.htm. Acesso em 04/06/08
site: www.saude.sc.gov.br. Acesso em 08/05/08

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